segunda-feira, 31 de março de 2014

Arte no século XIX - Brasil


Introdução
o inicio de nossa historia dizem que os índios receberam  quinquilharias dos portugueses em troca de nossos tesouros nacionais como pau-brasil e animais exóticos. Aos nossos olhos os índios parecem idiotas, mas na verdade essas quinquilharias representavam riquezas e costumes selecionados durante milênios de contato com as civilizações da Europa, da Ásia e da África. Os artefatos que os índios receberam foram muito uteis como exemplo o machado, que diminuiria e muito seus esforços.
           Com a chegada da família real portuguesa no Brasil, a economia, as relações sociais e a arte se alteraram profundamente. A arte Barroca que continha características brasileiras foi deixada de lado. Novos artistas franceses recém-chegados ao Brasil e apoiados pela corte impuseram um novo estilo de arte o Neoclássico, da recém-fundada Academia Imperial de Belas Artes.
Essa reforma pretendia colocar o Brasil em compasso com a Europa e substituir o estilo artístico da Igreja Católica do século XVIII.

Contexto histórico século XIX

urante o século XIX, a sociedade brasileira passou por grandes transformações, entre elas uma nova forma de governo. Nesse período foi feita a Constituição, então se iniciou a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, as lavouras se modernizaram a assim as cidades cresceram e nelas as primeiras indústrias se instalaram.
O processo de industrialização possibilitou que províncias como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais se tornassem polos de atração para que os colonos e grandes fazendeiros se deslocassem para a cidade à procura de uma vida melhor.
Nesse período surgiram as primeiras grandes greves, pois as condições de trabalho passavam de 16 horas e a mão de obra infantil e feminina era usada de maneira indiscriminada, não havendo regulamentação salarial.
É claro que as transformações ocorreram de forma lenta e não atingiram todas as regiões, o Rio de Janeiro, por exemplo, era uma cidade heterogênea, enquanto se podia ver as últimas tendências de Paria na Rua do Ouvidor, a febre amarela e a varíola periodicamente dizimavam a população pobre.

Neoclássico

ornou-se o estilo oficial do Império. É conhecido na arquitetura por composições simétricas, um conjunto coordenado visualmente pelo centro de interesse maior no frontão triangular frontispícios divididos em colunas. Já na pintura, verificou-se a retomada do estilo clássico de arte grega e romana, com os pintores procurando pintar temas que propagavam uma moral patriótica, e um modelo de equilíbrio, clareza e proporção.
         O ideal romântico de ressuscitar os valores estéticos da antiguidade clássica inspirou este movimento.
         Surgiu como reação ao Barroco e ao Rococó, e se inspira nas formas artística e arquitetônicas da Grécia e Roma. Do século XIX em diante, a preferencia voltou-se para a estética grega.
         Como ocorrera no renascimento, o neoclassicismo preconizava o retorno aos ideais clássicos de beleza, mas o espirito que o plasmou diferia nitidamente do espirito humanista que deu origem ao primeiro. Sob os temas heroicos ou mitológico inspirados na antiguidade clássica e traduzido num vocábulo formal apenas superficialmente grego ou romano, o que se descobre na arte neoclássica é a busca de reviver uma época tida como origem da beleza e virtude.
         O movimento neoclássico buscava reagir contra a pompa e o gosto da época de Luiz XV.
         Napoleão pressentiu as potencialidades sociais do estilo neoclássico e submete-o ao poder imperial, o que deu origem ao que se convencionou chamar de “estilo império”.
O neoclássico opôs-se ao romantismo, confundiu-se com o academicismo e assim reagiu a todas as tendências de vanguarda, a começar pelo impressionismo.
A pintura neoclássica se caracteriza pelo predomínio do desenho e da forma sobre a cor. Quanto ao conteúdo é ilustrativo e literário. O movimento iniciou-se na Inglaterra em 1730, quando vários arquitetos começaram a visitar a Itália e a Grécia, e a publicar suas observações.

Grandjean de Montigny
arquitetura do Brasil no século XIX, com a chegada da família real, em 1808, recebeu muitas influencias da Europa, pois artistas europeus e filhos de colonos que iam estudar fora do país traziam tendências e novos matérias.
         Grandjean de Montigny foi um dos Europeus trazidos para O Brasil. Arquiteto remetia suas criações ao passado, com linhas puras do estilo clássico, foi responsável pela construção da Academia de Belas Artes.   

                 


Arquitetura para a era industrial
or boa parte do século XIX, estilos revival com os templos pseudogregos ou romanos e castelos góticos estilizados dominaram a arquitetura. Quando a revolução Industrial pôs à disposição novos materiais, como escoras de ferro fundido, inicialmente os arquitetos as disfarçaram de coríntias neoclássicas. Só em pontes suspensas, estações, estradas de ferro e fabricas o ferro era utilizado como ornamento. O que gerou um novo estilo.
O Palácio de Cristal (1850-51), que abrigou a primeira Feira Mundial em Londres, demonstrou as possibilidades estéticas de uma estrutura de ferro fundido. Joseph Paxton (1801-1865) engenheiro que se especializou em estufas, projetou a estrutura em ferro e vidro de um enorme conservatório, cobrindo 85 quilômetros quadrados e envolvendo as arvores adultas já no local.
Em 1935, este palácio foi destruído pelo fogo, mas ficou para a história da arquitetura como primeira estrutura feita de ferro e vidro em escala tão imensa que mostrava que os materiais industriais eram funcionais e bonitos.
A utilização do ferro fundido se espalhou depois da metade do século XIX, permitindo que os edifícios fossem maiores, mais econômicos e resistentes ao fogo. E a invenção do elevador permitiu que os edifícios crescessem verticalmente, bem como horizontalmente, preparando o advento do arranha-céu.


         A maior maravilha da engenharia e da construção da época foi a Torre Eiffel. Construída como principal atração da exposição de 1889 em Paris, com trezentos metros era a mais alta estrutura do mundo. A torre consistia de 7.300 toneladas de ferro e aço conectadas por 2,5 milhões de rebites. Tornou-se um símbolo audaz da moderna era industrial.




Torre Eiffel, 1889. Projeto de Gustavo Eiffel (1832-1923).








O Art Nouveau
or volta do ano de 1890, surge o movimento da Arte Nova –ou, em francês, Art Nouveau -, baseado numa nova sensibilidade para o desenho e os materiais. Os arquitetos passaram a experimentar novos tipos de ornamentos e os designers começaram a ter seus temas relacionados a natureza, formas orgânicas e lineares. A inspiração também vinha do oriente, os desenhos e gravuras japonesas mostravam a renúncia à simetria e a exploração das curvas sinuosas. Os resultados de decorações e construções nesse novo estilo se harmonizavam perfeitamente com os tempos modernos.
         Foi no inicio do século XX que o Art Nouveau chegou ao Brasil, aparecendo na arquitetura, na pintura decorativa, na decoração de interiores ou em grades e elementos arquitetônicos de ferro que imitavam formas orgânicas inspiradas em folhagens, flores, cisnes, labaredas e outros elementos.
         Em sintonia com o boom da borracha 1850/1910, as cidades de Belém e Manaus assistem à incorporação de elementos do art nouveau. Menos que um art nouveau típico, o estilo na região encontra-se mesclado as representações da natureza e do homem amazônico, e aos grafismos de arte marajoara. 

 


Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), na Rua Maranhão, é considerada um dos mais representativos exemplares da Art Nouveau em São Paulo.




Propaganda da Nestlé de 1910


Decoração da Confeitaria Colombo, RJ.


Confeitaria Colombo, RJ.


Confeitaria Colombo, RJ.


Um estilo neoclássico e Art Nouveau
 Teatro Amazonas é um teatro brasileiro localizado no centro  de Manaus. É também o segundo maior da região da Amazônia, superado apenas pelo Teatro da Paz, em Belém do Pará.
           Administrado pelo Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura, teve sua construção inicial em 1882, e foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896, no auge do ciclo econômico da borracha, na administração do governador Fileto Pires Ferreira.
         É o principal patrimônio cultural arquitetônico do Amazonas. Tombado como patrimônio histórico em 28 de novembro de 1966, este prédio tem capacidade para 701 pessoas na plateia e nos andares de camarote. Após restauração realizada em 1990 retomou seu apogeu com a realização do Festival Amazonas de Ópera e com a apresentação em eu palco de espetáculos clássicos e populares.
A Cúpula é composta de 36 mil peças de escamas em cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas, vindas da Alsácia. Foi adquirida na Casa Koch Frères, em Paris. A pintura ornamental é da autoria de Lourenço Machado. O colorido original, em verde, azul e amarelo é uma analogia exuberante da bandeira brasileira.

O ecletismo no Brasil

 Ecletismo chegou ao Brasil como influencia cultural direta das poéticas europeias. Os materiais e técnicas, em sua grande maioria eram importados, assim como também eram importados os processos culturais.
         Até os anos 1870, ainda podemos ver edifícios rigorosamente neoclássicos. A partir dai, o ecletismo vai aparecer, de maneira quase absoluta, até os anos 1930, deixando pouco espaço para outras manifestações como o Art Nouveau, o Neocolonial e as poéticas pré-modernas do Classicismo Tardio e do Art-Déco.
Todos os tipos estilísticos são representados no centro monumental eclético da cidade do Rio de Janeiro (Praça Marechal Floriano) e em outros edifícios importantes como o Palácio Tiradentes e o Palácio das Laranjeiras. Além disso, todos os programas (residências, equipamentos públicos como teatros, escolas, etc.) foram projetados e construídos segundo os princípios ecléticos principalmente nas grandes metrópoles.
Cumpre ressaltar que o SPHAN (Secretária de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), fundado em 1937, ocupou-se mais da arquitetura colonial, explicitamente rejeitando o acervo eclético, fato que contribuiu para a demolição de muitos monumentos, sendo o mais lamentado o Palácio Monroe


Palácio Monroe – Rio de Janeiro, Praça Floriano.
Demolido em 1976

O que foi a Missão Artística Francesa?
m 1816 chega ao Rio de Janeiro um grupo de artistas franceses, o pintor histórico Debret (1768-1848), o paisagista Nicolas Taunay (1755-1830) e seu irmão o escultor Auguste Marie Taunay (1768-1824), o arquiteto Grandjean de Montigny (1776-1850) e o gravador de medalhas Charles-Simon Pradier (1783-1847). O objetivo é fundar a primeira Academia de Arte no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Esse grupo foi chamado de Missão Artística Francesa, cujo principal objetivo era a implantação do estilo neoclássico. Não foram poucas as dificuldades encontradas pelo grupo, a escola só abre as portas em 1826.
         Historicamente, além da importância da Missão Artística Francesa como fundadora do ensino formal de artes no Brasil, pode-se dizer que, durante o tempo em que esses artistas permaneceram no país, dentro ou não da Academia, eles ajudaram a fixar a imagem do artista como homem livre numa sociedade de cunho burguês e da arte como ação cultural leiga no lugar da figura do artista-artesão, submetido à Igreja e seus temas, posição predominante nos séculos anteriores.
  

DEBRET, Jean-Baptiste. Autorretrato publicado em Voyage pittoresque et historique au Brésil (1834).


                Quando existia escravidão no Brasil, muitos artistas usavam seu talento para denunciar as condições desumanas em que os escravos viviam. Já nas primeiras décadas do século XIX artistas estrangeiros que visitavam o Brasil, registraram em numerosos trabalhos os maus-tratos infligidos aos negros. Jean-Baptiste Debret retratou em várias gravuras aspectos de vida deprimente que os escravos levavam.
         Muitos livros apontam que um dos fatos que fizeram Debret retornar à França foi o fato de ele considerar as concepções neoclássicas antagônicas a escravidão. Debret registrou em telas a situação do negro no Brasil colonial:




DEBRET, Jean-Baptiste. Aplicação do Castigo do Açoite


DEBRET, Jean-Baptiste. Aplicação do Castigo do Açoite

Rugendas (1802-1858)
Artista Rugendas pertencia a uma família de artistas. Veio para o Brasil contratado por Langsdorff, que obtivera do czar Alexandre recursos necessários para financiar uma grande expedição cientifica ao interior do Brasil. Pouco depois teve um desentendimento com Langsdorff e abandonou a expedição, passando a viajar por conta própria. Das suas viagens resultou um dos mais preciosos documentos para o conhecimento do Brasil da Época. O seu livro Malerische Reise in Brusilien (Viagem pitoresca através do Brasil) não é propriamente uma narrativa de viagem, mas um comentário às numerosas estampas (mais de 100), que retratam paisagens, e tipos de costumes dos brancos, negros e índios com quem teve contato.
Rugendas, também retratou o negro em seus sentimentos, além disso, em seus costumes e festas: 
                                 

RUGENDAS,J.M.Roda de Capoeira



RUGENDAS,J.M.Mercado de Negros


O escravo. Uma caneta de ouro libera 700 mil criaturas
omente, em 1850 foi proibido o tráfico de escravos. Assim  mesmo, por muitos anos ainda, houve gente que correu o risco, trouxe negros e os vendeu a fazendeiros necessitados de mão de obra. Taunay calcula que durante o século entraram, legal e ilegalmente 1,6 milhão de escravos. O cafezal, que dominou a economia nesse período, precisava de muitos braços.  
        O negócio de comprar e vender gente foi altamente lucrativo. Envolveu capitalistas investidores e muitissimo dinheiro.
         Com essa oposição, de amplitude nacional, também mudou o tratamento dado ao escravo. Ele podia mais facilmente comprar a liberdade, do senhor.
         O povo, particularmente o das cidades, cada vez em voz mais alta, clamava pelo fim da escravidão. Enquanto teve inicio um processo de reprovar e mesmo hostilizar os mercadores de escravos, tomou folego a campanha pela emancipação legal (conribuições publicas para a compra da liberdade de cativos).
         Os brancos que ascendiam ao poder politico, economico e social, assim como os que assumiam presença na imprensa, na religião e nas artes, haviam sido, quase todos, cuidados por negras. Adultos e atuantes, mudaram o conceito que a sociedade do começo do século alimentava quanto aos negros.
         As leis vieram: a da proibição do tráfico, a do Ventre livre, a dos Sexagenários. Discute-se até hoje se tais leis foram ou não bem feitas.
Até que veio o 13 de maio de 1888. Ainda havia 700 mil escravos. Pelas três horas da tarde, a princesa regente sancionou a Lei Áurea, chamada “mais do que todas humana e cristã”. Diz-se que a teria assinado com uma caneta de ouro e pedrarias, oferecida exclusivamente  para este ato, pelos abolicionistas. Dona Isabel foi alertada para o fato de que, libertando uma raça, perderia o trono. Preferiu a perda.

Índios do século XIX
lém de pintar os negros e sua situação de escravidão, os índios também foram retratados por Debret. 
         No século XIX a representação da cultura indígena na arte vai além das artes visuais, em que os índios são retratados de frente, de perfil ou durante os rituais. Alguns escritores também abordaram essa temática, como José de Alencar, com os personagens Iracema e Peri.

                                 


DEBRET, Jean-Baptiste. Cabloco


 
      

Música brasileira século XIX 
omente a partir da segunda metade do século XIX, em decorrência da diversificação social, que começara existir nas grandes cidades, que a história da musica popular brasileira tomou novos rumos. Principalmente nas duas mais importantes cidades do Brasil colonia, Salvador e Rio de Janeiro. Essa produçao no setor da música fez-se representar pelos gêneros da modinha e do Iundu; no campo da dança, pela criação do maxixe; e, no da divisão  em geral, pelo aparecimento dos cafés-cantantes, dos teatros de revistas e, mais tarde, das casas de chope e dos desfiles de carnaval.
         Nos últimos anos do século XIX, ainda marginalizada, a população negra pobre se refugiava nos morros, onde exercitava seus batuques e rodas de capoeira, fazendo surgir um dos generos mais representativos da música popular brasileira: o samba.
         Em 1899, Chiquinha Gonzaga conquista o povo com Ó abre alas. Ela foi uma das figuras mais importantes da música popular brasileira e popularizou a modinha.
         Organizou um concerto com centenas de violinistas, quando o violão era considerado instrumento de marginais. Foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.
                                         

Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
        


Ó abre alas
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar

O Que Passou, Passou
Quando eu cheguei meu bem
Não te achei, chorei
Ate pensei que tu
Não fosse mais voltar
O que passou, passou
Não vamos mais lembrar
O que eu quero é vê você voltar
Toquei, cantei, dancei
Mais não chorei

Se tu voltar, meu bem
Eu te darei perdão
Não posso te perder
Me de a sua mão
O que passou, passou
Não vamos mais lembrar
O que eu quero é vê você voltar


Choro

choro, popularmente chamado de chorinho, é um genero musical, uma música popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existencia. Os conjuntos que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. O choro é considerado a primeira música popular urbana tipica do Brasil e dificil de ser executada.
         O conjunto regional é formado por um ou mais instrumentos de solo, que executam a melodia, e um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base do conjunto, além do pandeiro como marcador de ritmo.
Surgiu em meados da decada de 1870, no Rio de Janeiro, o flautista Joaquim Calado é considerado um dos criadores do choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do genero.
         Alguns dos chorões mais conhecidos são Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Pixinguinha. Alguns dos choros mais famosos:

·         Tico-tico no fúba, de Zequinha de Abreu
·         Brasileirinho, de Waldir Azevedo
·         Noites cariocas, de Jacobdo Bandolim
·         Carinhoso, de Pixinguinha
·         O violão e a flor, de Toninho Ramos


Música erudita brasileira
ompositor brasileiro que foi o primeiro a conquistar notoriedade internacional, Antônio Carlos Gomes nasceu em Campinas, São Paulo, em 1836. Com seu pai, Manuel José Gomes, mestre de banda, aprendeu a tocar vários instrumentos, inclusive o piano, e aos 20 anos ajudava no orçamento familiar dando aulas de música. O talento para a composição manifestou-se bem cedo: aos 18 estreava sua primeira Missa, dirigindo um conjunto musical da família. Nessa primeira fase, mostrava-se afinado com os primeiros sinais de um estilo musical brasileiro, presente em suas modinhas, entre elas a famosa Quem sabe? e em algumas peças para piano no estilo de música de salão, cujos títulos – A Cayumba, Quilombo, Quadrilha – evidenciam uma tentativa de introduzir no ritmo europeu da polca um certo condimento afro-brasileiro – e nisso ele seria um autêntico pioneiro.
Temperamento difícil, seus frequentes desentendimentos com a família acabariam por levá-lo a transferir-se primeiro para Santos, aos 25 anos, e daí para o Rio de Janeiro, onde seria contratado como pianista ensaiador da Ópera Nacional e onde comporia sua primeira ópera, A noite no castelo, com libreto em português, estreada com grande êxito no Teatro Lírico em 1861. Dois anos depois estreava uma segunda ópera, Joana de Flandres, obtendo então do Imperador D. Pedro II uma pensão para estudar na Europa. D. Pedro, admirador de Wagner, teria indicado a Alemanha, mas Carlos Gomes, já então mais identificado com a ópera italiana, conseguiu mudar seu rumo para a Itália, graças aos bons ofícios da Imperatriz Teresa Cristina, filha do Rei de Nápoles.
Em Milão, o grande marco de sua carreira seria a ópera O Guarani, com libreto italiano baseado no romance de José de Alencar, estreada com grande êxito no Teatro alla Scala em 1870, aos 34 anos do compositor, com repercussão imediata em toda a Europa. Num gesto precipitado, no intervalo da estréia, Carlos Gomes venderia por uma soma irrisória os direitos da obra ao editor De Lucca, que ficaria com os lucros a partir de então, restando ao autor apenas as glórias, inclusive o título de Cavaleiro da Coroa de Itália, conferido pelo Rei Vittorio Emanuele.
Em seu último período de vida compôs ainda o poema vocal sinfônico Colombo para as comemorações do quarto centenário do Descobrimento da América. No Brasil, viveu um momento de glória quando aqui veio, consagrado na Europa, para apresentar suas três óperas já famosas no Velho Continente – O Guarani, Salvator Rosa e Fosca– no Rio de Janeiro, em Salvador e no Recife. Considerado o mais importante compositor operístico das Américas e reconhecido como um dos mestres da ópera romântica, Carlos Gomes não teve, até hoje, o tratamento que lhe é devido em seu próprio país, onde os teatros de pera, mantidos pelo poder público, raramente promovem montagens de suas obras– um débito que já se torna secular para com uma das figuras máximas da nossa produção musical.


Dança no século XIX
  •  Quadrilhas Juninas
 brasileiro dança sempre que pode. Isso é um fato que pode ser comprovado pela incrível diversidade de danças que existem no país, entre aquelas que conhecemos como tradicionais, folclóricas, para-folclóricas, modernas e outras classificações. Todas elas são permanentemente revisitadas pela população, que lhes empresta vitalidade cultural, adaptando, transformando, conservando e reinventando-as através de novas coreografias, adereços, passos, indumentárias e cenários.
         Nas festas juninas uma dança em especial chama nossa atenção porque só é executada nessa época. Ela está presente em quase todo o país, tornou-se um símbolo da festa. Mas a quadrilha não foi sempre “dança junina”, ela era dançada nas cidades em qualquer mês e ano.
         Trazidas ao Brasil pela Corte imperial portuguesa em 1808, as quadrilhas fizeram sucesso assim que chegaram. Dom Pedro II era muitíssimo apreciador das quadrilhas, que ele dançava na fazenda do Barão de Muriaé ou nos bailes solenes da Câmera Municipal do Rio.
         No mês de agosto de 1852, o imperador dançou pelo menos nove das dez quadrilhas propostas. Num baile promovido na ultima fase da monarquia brasileira, a festa alcançou o seu auge quando tocaram as primeiras batidas de quadrilha.
Sua popularização repetiu no Brasil o mesmo processo histórico que a Europa conheceu no século XVI, quando as danças palacianas restritas às cortes e À aristocracia se transformaram em danças de salão de alta e média burguesia. Primeiro, a quadrilha se disseminou a partir do Rio de Janeiro, entrando nos salões burgueses de Salvador, Recife e São Paulo, dançada em várias versões: quadrilha de Julien, quadrilha de Munsard, francesa, diplomática, napolitana, de lanceiros e quadrilha Scottish.
Mas como e por que essa dança se tornou uma importante referência da festa junina? Por sua identificação à monarquia: com a mudança de poder e de mentalidade do Brasil republicano, os costumes do período colonial e imperial foram desprezados pelos barões e pelas camadas burguesas urbanas e citadinas. Foi provavelmente nesse momento que a quadrilha foi abolida das festas dos ricos das cidades.
Seu retorno só ocorre nos anos 1950, com a intensificação migratória que marcou esse período.
Se, como vimos, as quadrilhas vêm sendo modificadas desde sua chegada ao Brasil, ainda no século XIX, nós também podemos contatar que elas continuam mudando, provando que são uma tradição popular de vitalidade e vida longa.


Academia Imperial de Belas Artes
  criação da Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), no Rio de Janeiro, 1826, inaugura o ensino artístico no Brasil em moldes semelhantes aos das academias de arte europeia. As acadeias procuram garantir aos artistas formação cientifica e humanística. São responsáveis, ainda pela organização de exposições, concursos e prêmios, conservação do patrimônio, criação de pinacotecas e coleções, o que significa o controle da atividade artística e a fixação rígida de padrões de gosto. No Brasil, a arte realizada na Academia corresponde, em linhas gerais, a modelos neoclássicos e românticos aclimatados, que tem que enfrentar as condições da natureza e da sociedade locais. Entre as várias alterações no modelo encontra-se o predomínio das paisagens entre os pintores acadêmicos no Brasil, a despeito da hierarquia de gêneros que considerava a paisagem secundaria. No que diz respeito à pintura histórica, vale destacar o papel da “arte acadêmica nacional” na construção de uma iconografia do Império, sobretudo no período de Dom Pedro II entre 1841 e 1889.
         O decreto de doze de agosto de 1816 cria a Escola Real de ciências, Artes e Ofícios para qual é contratada uma Missão Artística Francesa que chega ao país no mesmo ano para inaugurar as atividades da instituição. A Escola o próprio nome indica, possui dupla face: formar o artista para o exercício das belas artes e também o artífice para as atividades industriais.
         Enquanto durou de 1826 até 1889, a Aiba teve sete diretores e passou por duas grandes reformas, mas são as gestões do pintor Félix Taunay e a do pintor e critico de arte Porto Alegre que consolidam a academia. A fase de Taunay marca a estruturação dos cursos. A era Porto Alegre, primeiro brasileiro a dirigir a instituição, coincide com a tentativa de modernização da academia pela ênfase do estabelecimento de bases teóricas para o ensino. Porto Alegre confere importância destacada a pintura de paisagens que deveria, segundo ele, sair da cópia de estampas e dos quadros da pinacoteca e voltar-se para o registro da natureza nacional.
         Aluno da Aiba onde ingressa em 1847, Meirelles, tem como obra importante a Primeira Missa no Brasil, 1860. A Batalha dos Guararapes, 1875/1879 é outra tela significativa do pintor. A famosa tela de Pedro Américo Batalha do Avaí é apresentada ao lado da Batalha dos Guararapes na Exposição Geral de Belas Artes, em 1879. Independência ou Morte é outra de suas obras mais importantes.
         Almeida Junior destaca-se entre os alunos da primeira geração de pintores saídos da Aiba, em função das soluções originais de suas obras.

                          

ALEGRE, Manuel Araujo Porto. Floresta brasileira.


MEIRELLES, Victor. Academia Masculina.


MEIRELLES, Victor. Primeira Missa no Brasil.


AMÉRICO, Pedro. Independência ou Morte.

Almeida Júnior
m dos artistas do final do século XIX resolveu ousar. José Ferraz de Almeida Júnior foi o primeiro artista do Brasil a pintar o homem simples do campo, eu ambiente, os costumes e o modo de vida interiorano. Sua obra mostra a vida do homem brasileiro que trabalha e vive da terra.


Almeida Júnior: o sol no meio do caminho
 sol forte não parece incomodar o homem sentado nos degraus  da casa. Uma tarefa singela concentra toda sua atenção: picar fumo, atender a um pequeno vício. Não se trata propriamente de trabalho.
         E sua concentração corresponde ao aspecto caprichoso da atividade. Absorto, suas refeições não revelam a tensão de quem necessita alcançar um objetivo preciso. Basta se deixar levar pelos movimentos conhecidos das mãos. O alheamento reduz sua presença física e torna-o menos susceptível ao calor, em proveito de um momento de intimidade, de quem se vê entregue ao ritmo errante das divagações. Ao fundo, a porta entreaberta e a sombra do interior da habitação reforçam a atitude ensimesmada do caipira, como se o abrigo físico de casa ecoasse a proteção evocada pelo recolhimento psicológico, numa quase figuração do que costumamos chamar “interioridade”.

Romaria

É de sonho e de pó
O destino de um só
Feito eu perdido
Em pensamentos
Sobre o meu cavalo

É de laço e de nó
De jibeira o jiló
Dessa vida
Cumprida a só

Sou caipira, pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida (2x)

O meu pai foi peão
Minha mãe solidão
Meus irmãos
Perderam-se na vida
À custa de aventuras

Descasei, joguei
Investi, desisti
Se há sorte
Eu não sei, nunca vi

Sou caipira, Pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida (2x)

Me disseram, porém
Que eu viesse aqui
Prá pedir de
Romaria e prece
Paz nos desaventos

Como eu não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar
Meu olhar

Sou caipira, pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida (2x)
http://letras.mus.br/elis-regina/81273/

Romaria
ü   A romaria é uma prática tão antiga quanto a história do cristianismo, pertencendo ao patrimônio cultural e religioso da Igreja. O termo “romaria” surgiu no séc. XIII, para denominar o caminhar dos devotos cristãos para Roma (daí o termo “romaria”) ou para a Terra Santa.
Cristo, o grande peregrino que veio de Deus Pai para visitar a humanidade, inspira os cristãos a realizar peregrinações, buscando os lugares sagrados. No Brasil, milhares de peregrinos acorrem aos santuários de Aparecida do Norte, de Belém do Pará (Círio de Nazaré), do Divino Pai Eterno (Goiás). No Rio, destacam-se o Santuário da Penha e o do Cristo Redentor (Corcovado), que completará 80 anos em 2011 e recentemente foi transformado em santuário.
Enquanto peregrina, o cristão anima a própria fé, pede graças, agradece pelos dons recebidos, louva a Deus e, principalmente, recorda que a vida é um constante caminhar até o destino final, a Jerusalém Celeste.

A verdadeira música de raiz
 movimento cultural rural é uma forma de manifestação cultural baseada em usos e costumes populares e regionais, retratando a vida e o pensamento da população do campo e/ou do interior do país. Tal manifestação cultural não sofreu influências. Assim, a música da terra, como toda manifestação artística, surgiu de uma necessidade da sociedade rural de expressar através de canções, suas venturas e desenvolturas, alegrias e tristezas, prazeres e dores. Lógico que os temas estão vinculados à sua realidade de vida, seus modos e costumes, bem como a seus princípios éticos religiosos e morais.

As origens da música rural brasileira
a manifestação musical, apesar da influência do colonizador, marcou presença a cultura indígena, através dos urucapés, guaús, parinaterans e tocandiras, de origens guaicurus, xavantes, guaranis ou bororos. Segundo a história, Anchieta, o Apóstolo do Brasil, teria se valido de uma dança religiosa indígena, o caatteretê, para tentar convertê-los ao cristianismo. Teria, ainda, introduzido esta dança nas festas de Santa Cruz, Espirito Santo, Conceição e Gonçalo, num hábito que até hoje persiste nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Pará e Amazonas, sob a nomenclatura de catira, cujos elementos rítmicas da viola, do sapateado e do palmeado, lhe foram indexados ao longo dos anos. Sendo cantado em versos, o cateretê propicia o surgimento de cantores e trovadores populares.
         Quando os portugueses e negros proporcionaram o surgimento de outras manifestações musicais oriundas de suas próprias culturas, já existiam por aqui gêneros resultantes do cruzamento cultural português-índio.
         Já na segunda metade do século XIX, calcula-se que existissem no Brasil menos de 150.000 índios puros, deduzindo-se que o restante, ou foi exterminado pelo colonizador/povoador ou se hajam misturado ao branco e ao negro. Dessa miscigenação surgiram grupos distintos, sendo que entre os caboclos concentrados nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, inúmeros trações de semelhança física e cultural são notáveis, generalizando o que se convencionou chamar de caipira, uma denominação tipicamente paulista. Para muito filósofos, caipira é expressão de etimologia desconhecida, porém, segundo Silveira Bueno, o vocábulo é resultado da concentração das palavras tupis caa (mato) e pir (que corta), resultando em “cortador de mato”. Para Câmara Cascudo, caipira é o “homem ou mulher que não mora na povoação, que não tem instrução ou trato social, que não sabe vestir-se ou apresentar-se em público”. Assim também se posicionou Monteiro Lobato ao criar seu personagem Jeca Tatu.
         Em muitas citações do século passado, sobre o interior do Brasil, comentava-se sobre diversos tipos de festas musicais típicas. Essas cantigas e desafios, sempre em tom de alegria, consistiam em interpelações de um boiadeiro para outro e eram uma derivação de dois gêneros tipicamente portugueses.
         No inicio do século XX, a literatura sobre o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país começa a mencionar danças como o recortado, o fandango e a toada. Era a força da música rural, criativa, evolutiva, diversificada, contrapondo-se aos modismos musicais das capitais, sempre importados do exterior, principalmente da Europa.

Os instrumentos musicais
oi de uma importância a participação de instrumentos musicais portugueses na criação da música rural brasileira, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Destacamos aqui a concertina (espécie de sanfona), a guitarra e a viola. Os índios, pelo que se tem notícia, sempre deram preferencia a instrumentos de sopro para musicar seus ritmos.
         A sanfona, como curiosidade, teve maior influencia e participação na música sertaneja nordestina e a viola na música caipira do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, onde a moda de viola, oriunda das modas portuguesas da segunda metade do século XVIII, tinha como característica principal o canto a duas vozes, tão marcante hoje na música rural brasileira.


JÚNIOR, Almeida. O Violeiro.


Histórico da viola caipira
 Jeito caipira duetado de se cantar é brasileiro, certo? Errado! A forma como as nossas duplas caipiras cantam hoje é até muito mais antiga que a própria viola. Por volta do ano 1000 a música feita no ocidente era muito diferente do que conhecemos hoje. Não existia harmonia, ou seja, existia o ritmo e a melodia, sem harmonia iam de feudo em feudo, às vezes, para escapar dos perigos da viagem, era comum que eles andassem em grupos. Quando eles cantavam, geralmente em duo, eles entoavam a mesma nota. Com o tempo, os músicos começaram a achar aquilo monótono e começaram a procurar intervalos de notas para embelezar as músicas. Conforme foram encontrando os intervalos surgia à forma de cantar que hoje nossas duplas usam. E surgia também o estilo musical que hoje conhecemos por “Moda de Viola”, pois quando os trovadores de cantavam era muito comum que eles se acompanhassem com o instrumento.
         Estes vindos com a missão de catequizar os índios perceberam que tinham uma coisa em comum: a música.
         Até 1750 a viola permaneceu inalterada, tanto no Brasil como na Europa. Até que alguém em Portugal já cansado de ter que ele mesmo fabricar as cordas, que eram feitas com tripas resolveu inovar e encordoou o instrumento com arame. Surgia o som de viola que conhecemos hoje.
         A música caipira havia chegado para ficar, mas a necessidade se vender cada vez mais discos, fez com que tão logo o estilo chegasse ao disco, começasse a ser desvirtuado.
         A primeira inserção de outros estilos musicais com a música caipira foi da música nordestina. Emboladas, sanfonas passaram a ser tocados pelas duplas. Por volta de 1935, o então já famoso Raul Torres faz uma excursão ao Paraguai, trazendo as guarânias, rasqueados e chamamés que se tornariam muito populares por aqui. A música então sertaneja começaria aí, o longo processo de descaracterização que culminaria na década de 80, com a mudança de nome do estilo raiz, para música caipira.


Esperamos que nosso trabalho colabore com o estudo de todos.

4 comentários:

  1. O post ficou muito longo e cansativo, poderiam ter resumido melhor para facilitar a leitura do texto e o entendimento. Porem explicou bastante e foi bem detalhista. Podemos perceber que o Brasil sofreu muita influência da Europa, por causa de Portugal, e naquela época, o povo brasileiro não buscava criar uma arte própria. Até que José de Alencar chegou e quis mudar isso, escrevendo obras como Til, O Guarani e Iracema. Ele estava cansado do Brasil não aproveitar o que tinha de bom aqui, como a natureza, e quis preservar o que era nosso.

    - Grupo 02: Modernismo no Brasil.

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  2. O conteudo esta muito extenso, porem bem explicativo, quando fala do estilo neoclassico, art nouveau tambem quando fala da arquitetura do Brasil que teve grande influencia da Europa .
    E o bom foi que jose alencar chegou e mudou tudo criando obras literarias valorizando o Brasil, que até hoje essas obras são muito valorizadas principalmente na escola.

    grupo 4 : vanguardas europeias parte 2

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  3. Trabalho cansativo, extenso e em muito momentos desnecessário. A proposta era um trabalho com o tema "Arte no século XIX - BRASIL", tudo bem o texto em alguns momentos explica isso, porém faz uma enorme viagem histórica e muitas vezes desnecessária para chegar nisso, como exemplo a "Arquitetura para a era industrial", que até agora estou buscando onde ela entra no Brasil sendo que nem o nome do país é citado nessa passagem. Mas se o motivo era mostrar a arquitetura tudo bem, mas era necessário isso tudo ou bastava falar que o Brasil sofreu influencia da arquitetura tal em tal prédio?
    Outro coisa é que o grupo faz uma pergunta como estratégia de confecção do texto (O que foi a Missão Artística Francesa?), mas o grupo não fez nem uma pré introdução para esse tema, ou seja, por que estou me perguntando sobre uma coisa que eu nem sabia que existiu?!
    Em outro momento as citações estão escritas de forma idêntica ao livro! Nada impede a pessoa de fazer isso mas sem devida citação pode conjugar até crime de quebra de direito autoral...
    Mas o que mais ficou aleatório ali é a passagem que descreve a libertação dos escravos. O que aquilo faz ali? Não entra em nenhum contexto!
    O texto está completo, partes úteis e outra inúteis, porém o trabalho está muito bem feito, muito bem descrito todas as passagens! O que faltou foi uma redação plausível e localizada, "fora isso", parabéns ao grupo.

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  4. Ah tem outra! Na próxima em vez de perder tanto espaço com letra de música por que não linka um vídeo do youtube legendado? hm

    Grupo 3 - ... Parte 1

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