sexta-feira, 13 de junho de 2014

Patrimônio Cultural

Samba enredo
O samba enredo são ritmos inventados nas rodas dos bairros e que as escolas de samba usavam com o intuito de animar as festas de carnavais, conhecida como samba de primeira, por constituir apenas de uma estrofe. 
E o objetivo do samba enredo passa a não ser só para animar o carnaval, mas é um dos principais itens para se fazer um, onde é uma categoria de grande valor para uma escola de samba. 

Exemplo:
Unidos da Tijuca


Vai começar                        
Libere a pista para a emoção
Foi dada a partida, prepare o seu coração
Tijuca, a hora chegou
Quem será o vencedor?
Dos animais, agilidade
A inspirar velocidade
Impressionante a ousadia
A internet ultrapassou a energia
A equipe anunciou, no pit stop o piloto parou

E lá vão eles na pura cadência do samba
Numa corrida maluca repleta de bambas
Tentando trapacear, deu mole, rodou na pista
Ficou pra trás o vigarista
  Rompendo barreiras, superam limites
  Atletas buscando o primeiro lugar
  Quando de repente pisando no breque
  Vi no calhambeque alguém acenar
  Na última volta do meu carnaval
  Desponta um gênio talento imortal
  Trazendo nas mãos a bandeira do nosso país
  Na reta, a consagração
  O tema a emocionar
  Lá vem o campeão
  Voando baixo pra vitória alcançar

Acelera Tijuca, eu vou com você
Nosso lema é vencer
Guiando o futuro que um sonho construiu
Ayrton Senna do Brasil

> Este samba fala da conquista de uma vitória,  no caso do Ayrton Senna e a valorização que ele tinha pelo nosso país.

Samba de terreiro
  Compunha-se um novo samba e este era prontamente apresentado aos companheiros no terreiro da escola. Ali, no terreiro, ou o samba emplacava, era sucesso ou caía no esquecimento, caso não agradasse. E, sendo sucesso, provavelmente entrava para o repertório do desfile de carnaval. No início o samba não tinha sequer o mesmo tema do desfile, ou seja não apresentava o enredo do desfile. Com o surgimento do samba enredo, esse samba feito nos terreiros passou a ser executado apenas nas rodas de samba, que continuavam acontecendo quase sempre nos terreiros das Escolas e durante o "esquenta" para o desfile. Os "Sambas de Terreiro" passavam então a ser conhecidos também como "sambas de meio de ano".Justamente por esse caráter restrito, muitos sambas de terreiro se perderam com o tempo. Ficaram  pra trás, na memória de sambistas que já se foram. Mas sobrou muita coisa, felizmente. Muitos foram gravados durante os anos 50 e 60, alguns até na era do rádio. Outros tantos ainda estão fresquinhos na memória de compositores como Monarco, Nélson Sargento que relembram com detalhes canções inéditas de seus parceiros.


Com o tempo, o terreiro se foi, deu lugar à quadra.

Exemplo:
Mariene de Castro
A lua do Santo Jorge água de oxum clariou

Cadê meu amor, que foi no vapor
Nas águas oxum menina se enfeitou 
São jorge ascendeu a lua e clariou
Clariou, clariou, clariou as almas de luz
A lua clariou, clariou, clariou
São Jorge ascendeu a lua e clariou
Meu amor foi buscar a viola
Que deixou no penhor do quintadero
Acabou a batida de graviola
O barril de licor se carambola
Tá meeiro... Se meu amor demorar

 

  Não sei o que será sinhá
  Desse samba no terreiro
  Não precisa ascender a fogueira
  Nem secar o gás do candeeiro
  Candiá de São Jorge alumiou, alumiou
  Bota o samba no terreiro
  E clariou, clariou, clariou as almas
  De luz a lua clariou, clariou, clariou
  São Jorge ascendeu a lua e clariou

Samba partido alto

Samba do partido-alto, partido-alto ou simplesmente partido, é um estilo de samba, surgido no início do século XX dentro do processo de modernização do samba urbano do Rio de Janeiro. Tem suas origens nas umbigadas africanas e é a forma de samba que mais se aproxima da origem do batuque angolano, do Congo e regiões próximas.
Em linhas gerais, o partido-alto do passado seria uma espécie de samba instrumental e ocasionalmente vocal (feito para dançar e cantar), constante de uma parte solada, chamada "chula" (que dava a ele também o nome de samba raiado ou chula-raiada), e de um refrão (que o diferenciava do samba corrido).Já o partido-alto moderno seria uma espécie de samba cantado em forma de desafio por dois ou mais contendores e que se compõe de uma parte de coral (refrão ou "primeira") e uma parte solada com versos improvisados ou do repertório tradicional, os quais podem ou não se referir ao assunto do refrão. Atualmente, costuma ser acompanhado violão, cavaquinho, pandeiro, surdo, agogô e outros instrumentos de percussão.
Exemplo:

A Questão do IPHAN 
 Sim, o IPHAN promove a salvaguarda (que é apoiar a continuação de um bem cultural de natureza imaterial de modo sustentável), em seus planos de salvaguarda há varias formas de ajuda como: financeira a detentores de saberes específicos com vistas à sua transmissão, até, por exemplo, a organização comunitária ou a facilitação de acesso a matérias primas.
O PNPI (Programa Nacional do Patrimônio Imaterial) realizou os seguintes planos de salvaguarda: Arte Kusiwa - Pintura Corporal  e Arte gráfica Wajãpi; Samba de Roda do Recôncavo Baiano; Oficio das Paneleiras de Goiabeiras; e Viola-de-Cocho.
Os dois projetos mais recentes do IPHAN são "Centro Brasil-Holanda" e "Projeto de valorização do mundo cultura M'Byá Guarani".
No projeto "Centro Brasil - Holanda" O Iphan propôs ao Governo do Estado de Pernambuco e ao governo da Holanda a criação de um Centro de Referência do Período Holandês no Brasil, contextualizando Pernambuco no século XVII,  a produção e o comércio do açúcar e todo o acontecimento histórico da ocupação holandesa e suas conseqüências para as duas nações. O objetivo é marcar a forma atual de encontro e intercâmbio entre povos.
Ja no "Projeto de valorização do mundo cultural M'Byá Guarani" O Projeto de Valorização do Mundo Cultural Mbyá-Guarani, desenvolvido pelo Iphan em parceria com a Instituto Andaluz de Patrimônio Histórico – IAPH e com financiamento da Agência Brasileira de Cooperação – ABC e a Agência Espanhola de Cooperação e Desenvolvimento – AECID, constitui, assim, uma ampliação desse projeto e um detalhamento do Programa de Desenvolvimento Turístico-Cultural das Missões Jesuítico-Guarani no que toca à dimensão imaterial desse patrimônio. 
Tem, entre, outros objetivos, o de promover o reconhecimento da centralidade da presença indígena na experiência histórica missioneira e o de apoiar os Guaranis que hoje habitam a região, no sentido da melhoria das condições que permitem a reprodução do seu modo de vida por meio de sua integração como agentes ativos das propostas de desenvolvimento turístico e cultural dos sítios missioneiros.
Uma vez, contudo, que os remanescentes das antigas Missões Jesuítico-Guaranis se encontram também na Argentina e no Paraguai, assim como também é expressiva a presença de comunidades Mbyá nesses e em outros países da América Latina, como Bolívia, o Brasil levou ao Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina – Crespial (centro auspiciado pela Unesco, localizado em Cuzco, Peru) a proposta de implementação de um projeto regional de valorização da cultura Guarani, com base na experiência de inventário realizada com as comunidades do Rio Grande do Sul. 

Integrantes do Grupo:
Brenda Azevedo    N° 05
Gabriela Molina     N° 10
Heloisa Lima          N° 14
Natália Ribeiro       N° 25
Nicole Godoi          N° 26
Tainara Ribeiro      Nº 29


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