Contexto
histórico:
As vanguardas européias são os movimentos culturais que
começaram na Europa no início do século XX, os quais iniciaram um tempo de
ruptura com as estéticas precedentes, como o Simbolismo. Nesse período a Europa
estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços
tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade,
telefone, rádio, telégrafo, vacina anti-rábica, os tipos sanguíneos, cinema,
RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados
financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a I Guerra Mundial.
O clima estava propício para o surgimento das novas
concepções artísticas sobre a realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte,
principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia
eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização
e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego
(especialmente após a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929). O Brasil, por sua
vez, passou de escravocrata para mão de obra livre, da Monarquia para
República. Os movimentos culturais desse período, responsáveis por uma série de
manifestos, são: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo,
chamados de vanguardas européias. “Vanguardas”, por se tratar de movimentos
pioneiros da arte e da cultura e “européias” por terem origem na Europa
Abstracionismo
Origem
A arte abstrata surgiu no começo do século XX,
na Europa, no contexto do movimento de Arte Moderna. O precursor da arte
abstrata foi o artista russo Kandinsky. Com suas pinceladas rápidas de cores
fortes, transmitindo um sentimento violento, Kandinsky marcou seu estilo
abstracionismo.
Características
A
arte abstrata é a forma artística menos artística de todas, mas possui cores
bem vivas. Muitas vezes as cores usadas são tão vivas que chegam a falar. As
obras ganham uma vida também. Para ser considerada abstrata, a obra deve ser
bem abstrata. Isto é o básico. Para ser abstrata, a obra deve ser um emaranhado
de cores e formas, mas com uma ideia por trás, o que também é básico. A obra
pode ser bem riscada-mista.
Arte Abstrata no Brasil
No Brasil, a arte abstrata ganhou força a partir da I
Bienal de São Paulo (1951). Entre os artistas brasileiros de arte abstrata,
podemos destacar: Antônio Bandeira, Ivan Serpa, Iberê Camargo, Manabu Mabe,
Valdemar Cordeiro, Lígia Clarck e Hélio Oiticica. Estes dois últimos fizeram
parte do neoconcretismo.
Principais Artistas
·
FRANZ MARC
·
VASSILY KANDINSKY
Obras
·
Cubismo
Principais artistas Cubistas Brasileiros
- Vicente
do Rego Monteiro (pintor, desenhista e escultor)
Principais artistas Cubistas Estrangeiros
-
Pablo Picasso (pintor, escultor e desenhista espanhol)
- Georges
Braque (escultor e pintor francês)
Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne,
pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem
cones, esferas e cilindros. Para Cézanne, a pintura não podia desvincular-se da
natureza, tampouco copiava a natureza; de fato, a transformava. Ele dizia:
“Mudo a água em vinho, o mundo em pintura”. E era verdade. Em suas telas, a
árvore da paisagem ou a fruta da natureza morte não eram a árvore e a fruta que
conhecemos – eram pintura. Preservavam-se as referências exteriores que as
identificavam como árvore ou fruta, adquiriam outra substância: eram seres do
mundo pictórico e não do mundo natural. Por isso, é correto dizer que Cézanne
pintava numa zona limite, na fronteira da natureza e da arte.
Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
Principais características:
• geometrização das formas e volumes
• renúncia à perspectiva
• o claro-escuro perde sua função
• representação do volume colorido sobre superfícies planas
• sensação de pintura escultórica
• cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave
Braque e Picasso, seguindo a lição de Cézanne deram inicio à geometrização dos elementos da paisagem. Braque enviou alguns quadros para o Salão de Outono de 1908, onde Matisse, como membro do júri, os viu e comentou: “Ele despreza as formas, reduz tudo, sítios, figuras e casas, a esquemas geométricos, a cubos”. Essa frase, citada por Louis Vauxcelles, em artigo publicado, dias depois, no Gil Blas, daria o nome ao movimento.
O cubismo se divide em duas fases:
Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
Principais características:
• geometrização das formas e volumes
• renúncia à perspectiva
• o claro-escuro perde sua função
• representação do volume colorido sobre superfícies planas
• sensação de pintura escultórica
• cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave
Braque e Picasso, seguindo a lição de Cézanne deram inicio à geometrização dos elementos da paisagem. Braque enviou alguns quadros para o Salão de Outono de 1908, onde Matisse, como membro do júri, os viu e comentou: “Ele despreza as formas, reduz tudo, sítios, figuras e casas, a esquemas geométricos, a cubos”. Essa frase, citada por Louis Vauxcelles, em artigo publicado, dias depois, no Gil Blas, daria o nome ao movimento.
O cubismo se divide em duas fases:
Cubismo Analítico
- (1909) caracterizado pela desestruturação da obra em
todos os seus elementos. Decompondo a obra em partes, o artista registra todos
os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total
da figura, examinado-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da
fragmentação dela. Essa fragmentação dos seres foi tão grande, que se tornou
impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas. A cor se
reduz aos tons de castanho, cinza e bege.
Cubismo Sintético
- (1911) reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e
à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou tornar as
figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de Colagem porque introduz
letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros
nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção dos artistas em
criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a
pintura sugere, despertando também no observador as sensações táteis.
Pablo Picasso
- (1881-1973) Tendo vivido 92 anos e pintado desde muito
jovem até próximo à sua morte passou por diversas fases: a fase Azul, entre
1901-1904, que representa a tristeza e o isolamento provocados pelo suicídio de
Casagemas, seu amigo, são evidenciados pela monocromia e também a representa a
miséria e o desespero humanos; a fase Rosa, entre 1904-1907, o amor por
Fernande origina muitos desenhos sensuais e eróticos, com a paixão de Picasso
pelo circo, iniciam-se os ciclos dos saltimbancos e do arlequim. Depois de descobrir
as artes primitivas e africanas compreende que o artista negro não pinta ou
esculpi de acordo com a tendência de um determinado movimento estético, mas com
uma liberdade muito maior. Picasso desenvolveu uma verdadeira revolução na
arte. Em 1907, com a obra Les Demoiselles d’Avignon começa a elaborar a
estética cubista que, como vimos anteriormente, se fundamenta na destruição de
harmonia clássica das figuras e na decomposição da realidade, essa tela
subverteu o sentido da arte moderna com a declaração de guerra em 1914, chega
ao fim a aventura cubista. Também destacamos a obra Guernica que foi mostrada
pela primeira vez na Exposição Internacional de Paris, em 1937. Foi concebido e
executado com grande rapidez em seu estúdio em Paris. Picasso pretendia que seu
quadro fosse uma denúncia contra a s mortes que estavam destruindo a Espanha na
terrível Guerra Civil (1936-39), e contra a perpétua desumanidade do Iníciom. A
motivação imediata do quadro foi a destruição de Guernica, capital da região
basca, no dia da feira da cidade, 26 de abril de 1937. Em plena luz do dia, os
aviões nazistas, sob as ordens do general Franco, atacaram a cidade indefesa.
De seus 7 mil habitantes, 1654 foram mortos e 889 feridos.
Georges Braque
- (1882-1963, 81 anos) Foi um pintor e escultor francês
que juntamente com Pablo Picasso inventaram o Cubismo. Braque iniciou a sua
ligação as cores, na empresa de pintura decorativa de seu pai. A maior parte da
sua adolescência foi passada em Le Havre, mas no ano de 1889, mudou-se para
Paris onde, em 1906, no Salão dos Independentes, expôs as suas primeiras obras
no estilo de formas simples e cores puras (fovismo. No Outono de 1907, conheceu
Picasso com quem se deu quase diariamente até que em 1914 devido a Grande
Guerra se separaram. Braque foi mobilizado e ferido na cabeça em 1915, tendo
sido agraciado com a Cruz de Guerra e da Legião de Honra. Durante dois anos,
devido ao ferimento esteve afastado da pintura.
Tarsila do Amaral
- (1886 - 1973) Aluna de seu amigo Fernand Léger por
apenas algumas semanas em outubro 1923, Tarsila absorveu do mestre sua
característica síntese geométrica. Também próxima de outro cubista, este mais
militante, Gleizes, com ele a pintora paulista aprendeu a estruturar o quadro,
sem figuração, não planos ou recortes de figuras dispostas, mas planos
interligados, integrados. Ao contrário da experiência relâmpago com Léger, a
passagem pelo ateliê de Gleizes foi mais duradoura e marcante na sua obra
posterior. De volta do Brasil, em dezembro de 1923, dá entrevista ao Correio da
Manhã em que se autodenomina uma pintora cubista “movimento que nasceu com a
fragmentação da forma”. Era, pois, a continuação do impressionismo “a
fragmentação da cor”. “Estou ligada a esse movimento que tem produzido efeitos
nas indústrias, no mobiliário, na moda, nos brinquedos, nos 4 mil expositores
do Salão de Outono e dos Independentes”, disse ela ao jornal em reportagem
publicada no dia de Natal.
Apesar de não ter exposto na Semana de 22, colaborou decisivamente para o desenvolvimento da arte moderna brasileira, pois produziu um conjunto de obras indicadoras de novos rumos. Em 1923, quando esteve na Europa manteve contato com artistas europeus, além de Léger, Picasso, De Chirico e Brancussi. Em 1928, deu início a uma fase chamada Antropofágica. A essa fase pertence a tela Abaporu cujo nome, segundo a artista é de origem indígena e significa “Antropófago”. Também usou de temática social nos seus quadros como na tela Operários.
Apesar de não ter exposto na Semana de 22, colaborou decisivamente para o desenvolvimento da arte moderna brasileira, pois produziu um conjunto de obras indicadoras de novos rumos. Em 1923, quando esteve na Europa manteve contato com artistas europeus, além de Léger, Picasso, De Chirico e Brancussi. Em 1928, deu início a uma fase chamada Antropofágica. A essa fase pertence a tela Abaporu cujo nome, segundo a artista é de origem indígena e significa “Antropófago”. Também usou de temática social nos seus quadros como na tela Operários.
CUBISMO: O VERDADEIRO INICIO DA ARTE CONTEMPORÂNEA
De fato, do cubismo nasceu a arte geométrico-construtiva,
uma vez que nele se inspirou Piet Mondrian para criar o neoplasticismo, de que
derivaria a arte concreta, a arte neoconcreta brasileira e a optical art; o
papier collé, introduzido nos quadros cubistas por Braque e Picasso, estão na
origem das colagens de Kurt Schwitters que, mais tarde, com seus merzbilder,
criaria as primeiras ‘instalações’; também, através de Picabia e Duchamp, que
aderiram ao cubismo, dá origem ao dadaísmo e ao futurismo, movimentos que
tiveram grande influência do desenrolar da arte moderna, principalmente o
primeiro, inspirador da arte pop americana. O cubismo influiu sobre as
vanguardas russas do começo do século, desdobrando-se ali no suprematismo, de Malevitch,
no construtivismo, Pevsner e Gabo, bem como nos contra relevos de Tatlin e
Rodchenko. Deve-se acrescentar ainda a antecipação, ali verificada, da arte
objeto, uso de novos materiais e a reciclagem dos chamados objetos do
cotidiano, de que são exemplos as ‘esculturas’ (bandolins, guitarras, etc.)
construídas por Picasso por volta de 1911 e 12.
Em face de tão raro fenômeno, cabe perguntar por que teve o cubismo papel tão decisivo e fecundador a arte do século 20. A resposta está obviamente na natureza desse movimento, nos fatores que o engendraram, na nova atitude em face a arte, adotada pelos seus dois protagonistas, o espanhol Pablo Picasso e o francês Georges Braque.
De nenhum movimento artístico é possível dizer em que data exata nasceu, uma vez que se trata de um processo, de uma síntese de fatores convergentes que vão aos poucos ganhando corpo e se definindo. Com o cubismo não foi diferente. Críticos e historiadores, na sua maioria, admitem que dois fatores mais importantes que determinaram o nascimento do cubismo foram, de um lado, a influência de Cézanne sobre Braque e, de outro, a descoberta da escultura negra por Picasso. Naturalmente, a ação desses fatores foi estimulada esgotamento da linguagem impressionista. Assim, o sentido de construção formal, comum à pintura de Cézanne e à escultura negra, forneceu aos jovens Braque e Picasso as armas necessárias para agirem à linguagem invertebrada do impressionismo agonizante. Deve admitir, com Guillaume Apollinaire, que o fauvismo de André Derain e Henri Matisse já havia aberto o caminho para uma arte mais construída e menos sujeita à imitação do mundo exterior. O pontilhismo de Seurat, por sua objetividade construtiva, também de algum modo preparou o terreno para a mudança futura. Mas nem um nem outro tocava no cerne da questão que deflagrou a reviravolta estética promovida pelo cubismo.
Em face de tão raro fenômeno, cabe perguntar por que teve o cubismo papel tão decisivo e fecundador a arte do século 20. A resposta está obviamente na natureza desse movimento, nos fatores que o engendraram, na nova atitude em face a arte, adotada pelos seus dois protagonistas, o espanhol Pablo Picasso e o francês Georges Braque.
De nenhum movimento artístico é possível dizer em que data exata nasceu, uma vez que se trata de um processo, de uma síntese de fatores convergentes que vão aos poucos ganhando corpo e se definindo. Com o cubismo não foi diferente. Críticos e historiadores, na sua maioria, admitem que dois fatores mais importantes que determinaram o nascimento do cubismo foram, de um lado, a influência de Cézanne sobre Braque e, de outro, a descoberta da escultura negra por Picasso. Naturalmente, a ação desses fatores foi estimulada esgotamento da linguagem impressionista. Assim, o sentido de construção formal, comum à pintura de Cézanne e à escultura negra, forneceu aos jovens Braque e Picasso as armas necessárias para agirem à linguagem invertebrada do impressionismo agonizante. Deve admitir, com Guillaume Apollinaire, que o fauvismo de André Derain e Henri Matisse já havia aberto o caminho para uma arte mais construída e menos sujeita à imitação do mundo exterior. O pontilhismo de Seurat, por sua objetividade construtiva, também de algum modo preparou o terreno para a mudança futura. Mas nem um nem outro tocava no cerne da questão que deflagrou a reviravolta estética promovida pelo cubismo.
Futurismo
O futurismo foi um movimento literário e artístico
iniciado em 1909. Foi Felippo Marinetti, poeta italiano, quem começou este
movimento com a publicação do Manifesto Futurista. Ele fez parte da
primeira vanguarda futurista.
Características do Futurismo:
- Desvalorização da tradição e do moralismo;
- Desvalorização da tradição e do moralismo;
- Valorização do desenvolvimento industrial e
tecnológico;
- Propaganda como principal forma de comunicação;
- Uso de onomatopéias (palavras com sonoridade que imitam
ruídos, vozes, sons de objetos) nas poesias;
- Poesias com uso de frases fragmentadas para passar a
ideia de velocidade;
- Pinturas com uso de cores vivas e contrastes.
Sobreposição de imagens, traços e pequenas deformações para passar a ideia de
movimento e dinamismo;
Futurismo no Brasil
No Brasil este movimento marcou a trajetória de vários artistas, entre eles Oswald de Andrade, na esfera literária, e Anita Malfatti, no campo da pintura. Eles conheceram o futurismo e o próprio Marinetti em suas idas à Europa, em 1912. Embora tenham se distanciado durante a Guerra, resgataram posteriormente este precioso intercâmbio de ideias.
No Brasil este movimento marcou a trajetória de vários artistas, entre eles Oswald de Andrade, na esfera literária, e Anita Malfatti, no campo da pintura. Eles conheceram o futurismo e o próprio Marinetti em suas idas à Europa, em 1912. Embora tenham se distanciado durante a Guerra, resgataram posteriormente este precioso intercâmbio de ideias.
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi igualmente
inspirada pelo Futurismo. Concepções como a rejeição ao passado, o culto do
futuro, o desprezo às reproduções e o cultivo da pureza original vieram
perfeitamente de encontro ao que os modernistas buscavam. Eles não desejavam
nada mais que substituir padrões artísticos europeus por uma genuína criação
nacional, valorizando a arte dos nativos e a cultura produzida pelos africanos.
Artistas Plásticos:
- Umberto Boccioni (pintor e escultor italiano)
- Luigi Russolo (pintor e compositor italiano)
- Carlo Carrá (pintor italiano)
- Giacomo Balla (pintor e escultor italiano)
Artista plástica brasileira:
- Anitta Malfatti (pintora, gravadora e
desenhista brasileira).
LITERATURA (estrangeiros)
- Vladimir Maiakovski (poeta e dramaturgo russo)
- Filippo Tommaso Marinetti (escritor, editor e poeta
italiano)
- Émile Verhaeren (poeta belga)
- Fernando Pessoa (poeta e escritor português)
- Joan Salvat-Papasseit (poeta espanhol)
LITERATURA (brasileiros)
- Oswald de Andrade (escritor e dramaturgo
brasileiro)
Obras:
Dadaismo:
O Dadaísmo Surgiu
na Suíça, em 1916, junto a um grupo de artistas e escritores europeus que se
abrigaram na neutralidade política daquele país, fugidos da
instabilidade e do horror da Primeira Guerra Mundial.Os principais dadaístas foram Tristan Tzara, Marcel Duchamp e André Breton. Revoltados com os destinos desatinados do homem civilizado, os dadaístas propunham a "antiarte", ou seja, a forma sem sentido. Pela desconstrução do real, preconizavam "desfuncionalizar" os objetos do mundo burguês, em uma atitude rebelde e demolidora.
O Dadaísmo deriva seu nome da falta de lógica da expressão infantil "dada", de quando o bebê começa a tentar produzir linguagem. Os objetos de Duchamp recebiam o nome de "ready-mades" (feitos e pronto), tipo de antiarte dada, com que os artistas desse movimento pretendiam desmascarar as inutilidades e as futilidades das convenções e dos objetos burgueses.
Principais artistas
* Marcel Duchamp
*Francis Picabia
*Max Ernst
*Man Ray
Dadaísmo no Brasil
O dadaísmo no Brasil
apresentou grande repercução na produção de alguns artistas nos primeiros anos
da arte modernista, como obras de Flavio de Carvalho e Ismael Nery.
Em um texto no site Mundo Educação
conseguimos a informação de que no Brasil o Dadaísmo tem referência através do
escritor Mário de Andrade em seu livro Paulicéia desvairada, no qual há um
poema chamado “Ode ao burguês”. Já no prefácio do livro, o autor recomenda que
só deveriam ler o referido poema os leitores que soubessem urrar. Veja um
trecho do poema:
Características principais do dadaísmo:
- Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
- Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
-
Irreverência artística;
- Combate
às formas de arte institucionalizadas;
- Ênfase
no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
- Uso de
vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias,
músicas, jornais, etc) na composição das obras de artes plásticas;
- Forte
caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos
políticos do mundo.
colagem dadaísta
Os cubistas foram os primeiros a
usar a colagem como arte, mas foram os dadaístas que subverteram a ordem da
leitura e bom senso utilizando a colagem como protesto contra qualquer forma de
regras. A idéia é colar qualquer coisa de qualquer maneira, mas olhando bem,
parece que tinham senso estético, por mais que negassem.
Artistas
Obras:
°Francis
Picabia
°Moça
com sombrinha
°Max
Ernest
°O
gigante acéfalo
Surrealismo
O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este
movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalistas de
Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser
humano.
De acordo com Freud o homem deve libertar sua mente da
logica imposta pelos padrões da sociedade e dar vazão aos sonhos e as
informações do inconsciente.
O marco de inicio do surrealismo foi a publicação do
manifesto surrealista feito pelo poeta e psiquiatra francês Andre Breton, em
1924. Neste manifesto foram declarados os principais princípios do surrealismo:
ausência da logica adoção de uma realidade maravilhosa exaltação da liberdade
de criação entre outros.
Surrealismo no Brasil
O surrealismo no Brasil surgiu por volta da década de 20,
nesta época o Brasil estava na fase do modernismo, alguns artistas como: Ismael Nery,Tarsila do Amaral, Cicero Dias,
Maria Martins, “absorveram” ideias do surrealismo expressando o em algumas
de suas obras como:
·
Abaporu
·
Eu vi o mundo
·
Esculturas
Autores:
·
Salvador Dali
·
JoanMiro
·
Rene
Magritte
·
Max
Ernst
·
Paul Delvaux
Musica: CaetanoVeloso“outras palavras”
Filmes:
·
A janela encantada
·
Uma odisseia no espaço
Obras:
·
Salvador Dali
·
A persistência da memória
·
Dimensões: 24 cm X 33 cm
·
Material: Tinta a óleo
·
René Magritte
·
A queda – Chuva de Homens
·